sexta-feira, 19 de maio de 2017

José Gil e o Corpo que Dança. (Página 25)

Quando analisamos a ideia de Valèry (POUILLADE 2012) podemos observar uma forma diferente de enxergar e de se entregar a dança, ele trata de uma dança onde o próprio corpo não é poupado, mas entrega tudo o que tem, mesmo que haja perda ou gastos, onde o objetivo nada mais é que puro prazer.
No contexto sobre o corpo que dança é apresentada uma visão a respeito da dança e da bailarina, podemos ressaltar como chave a definição “corpo de carnes de vidro e capsulas de seda flutuante”, assim podemos observar que tanto no exemplo da bailarina, quanto no tópico sobre o corpo paradoxal nos é apresentado a ideia de uma força maior que escapa das tentativas de normatização, e querem se entregar de forma total a um desejo por puro prazer, podemos dizer que segundo essas ideias e informações o corpo pela visão de Valery, nada mais é que um mero recipiente para se realizar o desejo?


Thais Toniato

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