José Gil e o Corpo que
Dança. (Página 25)
Quando analisamos a ideia de
Valèry (POUILLADE 2012) podemos observar uma forma diferente de enxergar e de
se entregar a dança, ele trata de uma dança onde o próprio corpo não é poupado,
mas entrega tudo o que tem, mesmo que haja perda ou gastos, onde o objetivo
nada mais é que puro prazer.
No contexto sobre o corpo
que dança é apresentada uma visão a respeito da dança e da bailarina, podemos
ressaltar como chave a definição “corpo de carnes de vidro e capsulas de seda
flutuante”, assim podemos observar que tanto no exemplo da bailarina, quanto no
tópico sobre o corpo paradoxal nos é apresentado a ideia de uma força maior que
escapa das tentativas de normatização, e querem se entregar de forma total a um
desejo por puro prazer, podemos dizer que segundo essas ideias e informações o
corpo pela visão de Valery, nada mais é que um mero recipiente para se realizar
o desejo?
Thais Toniato
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