Escolhemos nosso futuro?
Acredito que não!
Avalio o futuro como algo incerto, afinal ele
não existe.
Podemos elaborar planos, projetos e tudo que
nos seja coerente para um futuro desejado, envolvendo trabalho, profissão,
conquistas e todos os sonhos que por motivos maiores não podem fazer parte do nosso
presente. Que garantia tenho que todos os desejos que carrego comigo irá ser
concretizado? Pois é, não tenho essa certeza.
Acredito nas escolhas as quais podemos fazer no
presente e que poderá nos dar retorno no futuro, o que não me assegura que a resposta
será sempre a esperada, pelo simples fato de não ter em minhas mãos o controle
do futuro.
Pelo meu caráter religioso, creio que apenas
Deus aquele que morreu para me presentear com o fôlego da vida, e que me
conhece desde o ventre de minha mãe, sabe sobre meus próximos dias. O que não
me impede de batalhar pelas conquistas, acreditando sempre que as oportunidades
surgem para todos, cabe a cada um de nós acata-las ou não. Deus deu a cada um
de nós o livre-arbítrio, dando liberdade de escolhas sem fugirmos das
consequências.
Avisto um futuro como uma surpresa que pode
mudar totalmente as regras do nosso jogo, como acontece no libro O mundo de
Sofia, abordando que para nos tornarmos bons filósofos, temos que ter a
capacidade de nos surpreendermos, e para mim o futuro é isso, uma grande
surpresa. Sigo uma lógica que não posso mudar o passado e tampouco o futuro por
serem algo inexistente.
Assim, resta-me esforçar-me para tentar
realizar meus objetivos, uma vez que é possível viver o presente, pensando no futuro,
mas ciente que nem sempre pode acontecer o que eu tanto almejo. Afinal, não
temos todas as condições para construir o nosso futuro, é necessário mais que
sonhos e atitudes.
Thais Toniato 3° Período Edu. Física
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